quinta-feira, 28 de abril de 2011

Geografia e regionalização do espaço: capitalismo, socialismo e nível regional de desenvolvimento.



Esta é uma síntese, sobre os sistemas políticos e econômicos que influenciam as formas de desenvolvimento do planeta, voltada para alunos de ensino fundamental. Abordaremos noções de capitalismo, socialismo no mundo, tentando fazer com que o aluno tenha uma noção de que sua realidade está ligada à questões de âmbito global.

O capitalismo se desenvolveu na Europa nos fins da Idade Média, resultando de transformações econômicas, sociais,
políticas e culturais. Nele a burguesia detém dos meios de produção. Podemos citar três fases do capitalismo: comercial ou mercantilismo (séculos XV – XVIII); industrial (séculos XVIII – XIX) e financeiro (século XIX...). Entre suas características temos a propriedade privada dos meios de produção, economia de mercado, lei da oferta e da procura, concorrência, trabalho assalariado e lucro. Atualmente as empresas se organizam em grandes corporações que ultrapassam as barreiras nacionais. Elas podem se organizar de três formas: Truste – fusão de empresas do mesmo ramo que buscam controlar o mercado, Cartel – associação de empresas, geralmente do mesmo ramo, que buscam controlar produção e preços, Holding – empresa que controla outras empresas de ramos distintos.
O Socialismo tem como base teórica os resultados dos estudos de Marx e Engels, sobre o capitalismo e suas crises. Nele não existem classes sociais e a propriedade privada dos meios de produção. Para atingir esse objetivo o Estado controla os meios de produção e garante a distribuição justa de riquezas produzidas e serviços básicos de qualidade como saúde, educação, laser etc. A primeira experiência socialista aconteceu na Rússia, com a revolução de 1917, de onde surgiu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. (URSS).




Após a Segunda Guerra Mundial o mundo se torna bipolar. Ou seja, foi dividido, em dois pólos de influência econômica, política, ideológica e militar: bloco capitalista, liderados pelos EUA e bloco socialista, liderado pela URSS. Nesse contexto ocorreu a Guerra Fria, que foi o conflito ideológico entre EUA e URSS. Nunca ouve um confronto armado direto entre esses países. Mas elas buscavam influências, apoiando países que se aproximavam de suas ideologias, em guerras ou instauração de regimes políticos. Esse conflito marcou a segunda metade do século XX, principalmente por causa da corrida armamentista e a ameaça de guerra nuclear. Após 1949 os países europeus se alinharam nos blocos capitalistas ou socialistas. Uma das maiores marcas desse período foi a divisão da Alemanha em República Democrática da


Alemanha ou Alemanha Oriental (socialista) e República Federal da Alemanha ou Alemanha Ocidental (capitalista). O símbolo da divisão do mundo foi o Muro de Berlim que em 1989 caiu e a Alemanha se reunifica. O fim dos anos 80 foi marcado pelo declínio da URSS e o fim da disputa. A corrida armamentista levou a URSS a uma profunda crise econômica, provocando sua separação no início da década de 1990. Nesse meio século o mundo se dividiu em Primeiro Mundo (países capitalistas ricos); Segundo Mundo (países socialistas) e Terceiro Mundo (países subdesenvolvidos).




O nosso país não ficou alheio a todos esses acontecimentos que vinham ocorrendo no mundo. No Brasil, durante o domínio português, estávamos ligados à Metrópole, principalmente pelo Pacto Colonial, onde nossa economia tinha a função de sustentar a economia de nossos "colonizadores". Com a Revolução Industrial, entramos no circuito do capitalismo mundial como fornecedores de matéria-prima.


O Ceará se torna no século XIX um grande exportador de algodão para as indústrias britânicas. Os vestígios desse tempo podemos ver nas construções antigas da Cidade de Fortaleza e outras cidades do Interior. E durante a Guerra Fria, como era nossa situação? O Brasil se alinha ao lado dos países capitalistas, mas o atraso no seu desenvolvimento nos colocou dentro do grupo dos países do terceiro mundo. A Ditadura Militar de 1964 até 1985 é um outro exemplo de como os acontecimentos internacionais podem influenciar transformações em nosso país e por conseguinte em nosso cotidiano.

america latina

america latina

paises subdesenvolvidos

paises subdesenvolvidos

geopark araripe

É um território com limites definidos e que possui sítios de grande valor científico cujos patrimônios cultural, histórico, ambiental, científico e socioeconômico apresentam importância, raridade, riqueza em biodiversidade e contam a história da terra, conferindo identidade ao lugar.
O Geopark Araripe está localizado ao sul do estado do Ceará, na porção cearense da Bacia Sedimentar do Araripe e abrange seis municípios da região do Cariri. Possui uma área de aproximadamente 3.520,52 km² e que corresponde ao contexto territorial das cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.

domingo, 24 de abril de 2011

O trabalho do Geógrafo na sociedade

A pessoa que se forma em Geografia é chamada de Geógrafo, durante o curso é possível se graduar em licenciatura e bacharelado ao mesmo tempo, ou somente em um dos dois.

O profissional licenciado atua na docência e em todos os níveis do ensino (fundamental, médio e superior). O Geógrafo bacharel desenvolve atividades no seguimento de pesquisa e suporte técnico direcionados a diversos tipos de temas, em áreas urbanas, rurais, florestais entre outros.

Os principais ramos de atuação do Geógrafo:

Meio ambiente e estudos ambientais
• Elaboração de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), além de avaliar, fornecer laudos técnicos e manejo dos recursos naturais.

• Projeto de recuperação de áreas degradadas e gerenciamento ambiental.

• Controle do uso das bacias hidrográficas e das áreas de conservação ambiental.

• Elaboração de projetos preventivos contra processos erosivos, assoreamentos e também recuperação de áreas com presença de erosões.
 

Planejamento urbano e populacional
• Elaboração de planos diretores para cidades, zonas rurais entre outros.

• Organização territorial.

• Instituir e administrar sistemas de informações geográficas.

• Gerenciamento na implantação de redes de transportes que oferecem condições de fluxo de pessoas, mercadorias e serviços.

• Estudo de mercado em diferentes escalas (local, regional e internacional).

• Análise de regiões e seus aspectos para realização do planejamento.

• Estudos diversos acerca das populações e suas relações econômicas, sociais, culturais, políticas e demais assuntos relacionados.
 

Cartografia
• Realização de mapeamento direcionado a inúmeros temas de abordagem.

• Construção e elaboração de mapas e cartas que delimitam territórios municipais, estaduais, nacionais e internacionais.

• Elaboração e análise de cartas de declividade ou topográfica e o estudo do relevo.

• Interpretação de foto aérea, imagem de radar, imagem de satélite e sensoriamento remoto.

• Geoprocessamento, uso do GPS e de programas de computador direcionados à cartografia.
Turismo
• Parecer técnico de potencial turístico e gerenciamento dos mesmos.

• Implantação de projetos ligados aos serviços do ecoturismo.

Aumenta o número de países democráticos na África

Em dez anos, subiu de 11 para 48 o número de países africanos democráticos. Esse avanço fez com que alguns países começassem a atuar com maior desenvoltura no cenário mundial e a negociar questões de seu interesse


Aos poucos, ditaduras africanas violentas e corruptas têm dado lugar a regimes democráticos. Fatores internos - como os processos de independência, a organização de partidos e a pressão de movimentos populares - levaram em muitos casos a reformas políticas. "Foi baseado nelas que alguns países puderam realizar eleições multipartidárias e buscar a solução de conflitos políticos pela via institucional. Esse processo, entretanto, foi lento, sofrido e, muitas vezes, permeado por guerras civis", explica Pio Penna Filho, professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP).

Foi o caso de Serra Leoa. O país se tornou independente dos britânicos em 1971 e, por sete anos, viveu sob uma república presidencialista de partido único. Depois disso, passou por quatro golpes de estado - o último deles, em 1996, derrubou o primeiro presidente eleito. A luta pelo poder desencadeou uma guerra civil, que durou dez anos e contabilizou 50 mil mortos. Somente em 2001 foi selado um acordo de paz que permitiu a realização de eleições diretas, em 2002. Desde então, a situação é de estabilidade.

Alternância de poder é sinal de consolidação democrática

A democracia, no sentido mais amplo, é um valor africano anterior ao período colonial. O historiador burquinense Joseph Ki-Zerbo (1922-2006) destaca no livro Para Quando a África? que em muitas sociedades tradicionais era comum a família votar quanto às decisões que a afetassem. Vêm de longe também, de acordo com ele, os conflitos étnicos, que seriam antes de tudo contendas sociais. Alguns grupos, que foram privilegiados economicamente na época da colonização, depois acabaram formando partidos. "Não querendo partilhar o poder, formaram regimes monopartidários. Isso, no entanto, tem mudado e a diversidade de legendas é politicamente saudável", afirma Leila Leite Hernandez, especialista em História da África Contemporânea e professora do Departamento de História da USP.

Cabo Verde, independente de Portugal desde 1975, teve apenas um partido político até 1990. Com a aprovação da Constituição, em 1992, o sistema passou a ser pluripartidário. E o mais positivo é que não há hegemonia de nenhuma corrente. O segundo turno das eleições presidenciais de 2006 foi acirrado: o vencedor teve só 2% de vantagem sobre seu adversário.

A solidez de uma democracia também está relacionada à alternância de poder. Independente dos britânicos em 1957, Gana viveu golpes militares intercalados por breves governos civis. Só em 1992, com a aprovação de uma constituição, foram permitidos partidos de oposição. Em 2001, a chegada da oposição à presidência marcou a primeira transferência democrática de poder desde a independência. Os governistas foram batidos em 2008, com uma nova transição pacífica.

O avanço da democracia no continente faz com que alguns países da África comecem a atuar com maior desenvoltura no cenário mundial e a negociar questões de seu interesse. Hoje, despontam focos de autonomia política e econômica que servem como balizas para a construção de um novo futuro.

sexta-feira, 11 de março de 2011

SEJAM BEM-VINDOS

ESTE BLOG APRESENTA BANCOS DE EXERCÍCIOS E LINKS QUE IRÃO AUXILIAR PROFESSORES E ALUNOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM.